terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Disputa Eleitoral "Internacionalmente Interna" no COP 15

Mais uma etapa da conferência internacional sobre o aquecimento global. Até agora o saldo previsto para a diminuição das emissões de gases está entre 8 e 10% de redução, taxa extremamente frustrante com relação ao esperado e desesperador em perspectivas futuras. Em meio a essa informação, entre outras não menos desanimadoras, surge dentro do comitê brasileiro, que tem sua fatia de influência considerável, uma disputa interna totalmente fora de hora visando a presidência no ano que vem entre José Serra e Dilma Rousseff.

A troca pública de alfinetadas está cada vez mais explícita e o que é mais triste nisso tudo, além do fato de o foco principal (O AQUECIMENTO GLOBAL) estar sendo deixado de lado, é que as argumentações de ambos os lados são deprimentes para os postos de representação aos quais foram designados. Enquanto um (José Serra) sugere uma ajuda de U$$ 1 bilhão, em 10 anos, para os países mais pobres (contribuição irrisória comparado às reais necessidades), o outro não perdeu a oportunidade e de maneira deselegante e chula (para um provável presidente, apesar de o nosso atual "representante master" conseguir por vezes, ser ainda mais constrangedor) alfineta o seu opositor: "Um bilhão de dólares não faz nem cosquinha" (Dilma Rousseff). Isso sem comentar as gafes cometidas diversas vezes por ambas as partes, como confundir aquecimento global com meio ambiente em um discurso ou alegar que a cana de açucar só poderia ser cultiva em São Paulo.

Toda essa situação inevitavelmente abala a credibilidade das decisões brasileiras para os assuntos pautados no encontro e me deixa profundamente decepcionado e sem esperanças com as próximas eleições, a falta de um candidato em que sentimos realmente confiança e segurança malogra-me em relação às expectativas de um dia nos tornamos uma nação desenvolvida.

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